Antes das Olimpíadas de 1992 existiam algumas divergências entre FIFA E COI (Comitê Olímpico Internacional), e até esta data no futebol olímpico apenas poderiam defender suas respectivas seleções atletas considerados amadores (atletas que não recebiam reembolso pelo tempo de afastamento disputando a competição), ou seja, não eram remunerados por disputar as Olimpíadas.
O receio da FIFA era que os Jogos Olímpicos concorressem com a Copa do Mundo, por isso todo essa confusão. Porém, essa regra favorecia bastante os países socialistas do Leste Europeu, pois os atletas destas nações eram militares, e portanto, considerados “amadores”. Essa “Era” dos jogos ficou conhecida pela crítica como “Amadorismo de Fachada”.
Não permitindo que atletas, ícones da história do futebol mundial como Pelé, nunca tivessem e pudessem ter disputado uma edição do torneio. Esse regulamento durou até às Olimpíadas de 1984 em Los Angeles. Nos Jogos Olímpicos de 1988 em Seoul na Coreia do Sul ela foi alterada, permitido que atletas profissionais que nunca tivessem disputado uma Copa do Mundo pudessem defender suas seleções.
Em 1992 nas Olimpíadas de Barcelona, o torneio ganhou o regulamento que funciona até hoje. Cada seleção participante possui o direito de levar em sua delegação uma equipe Sub-23 com jogadores profissionais ou não, e com o direito de convocação até 3 atletas acima dos 23 anos.
A título de informação, na edição atual disputada em Paris na França, temos o campeão da última Copa do Mundo, Julian Álvarez, que defende a Argentina, e atua no Manchester City da Inglaterra. Ele é o atleta mais valioso do torneio com o passe avaliado em 90 milhões de euros (R$ 545 milhões).
Atualizado em 26/Julho/2024.
Por: José Inácio Pimentel Almeida
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